domingo, 14 de agosto de 2011

Gnaisse

 

Trabalho apresentado pelo aluno Thiago de Meira Rezende ao professor Wandick Uchôa, da disciplina Mineralogia e Petrografia.



sábado, 13 de agosto de 2011

Propriedades Físicas dos Minerais

Afirmo, categoricamente, que as Propriedades Físicas dos Minerais referem-se plenamente ao resultado direto de sua composição química e de suas características estruturais.
Na maioria dos casos, alguns minerais são fáceis de serem reconhecidos, sejam através de tabelas adequadas ou de instrumentos básicos como um imã, uma lupa de mão, um canivete, um placa de porcelena, dentre outros que são de suma importância para a identificação dos mesmos. Estes procedimentos são realizados por intermédio dos Mineralogistas dentro do campo ou em laboratório.
Com base nestes requisitos básicos, menciono de uma forma simplificada algumas propriedades:
  • Hábito: Significa a desrição da forma ou conjunto de formas que um mineral pode assumir, tendo em vista a sua aparência física na natureza. Devido a este fundamento, algumas denominações são adquiridas em relação ao mesmo como: grau de cristalinidade, forma de agregados, formas cristalográficas, aspectos texturais, dentre outros.
  • Clivagem: Significa a forma como muitos minerais se quebram paralelamente sempre em determinadas posições, conforme a sua cristalização.

  • Partição: Significa uma superfície subdesenvolvida envolvendo uma fratura relativamente plana, associada a planos cristalográficos, que em muitas vezes se confunde com a clivagem por possuir esta mesma associação. Sendo que uma das principais causas para a partição é a presença de planos de geminação no cristal ou a ocorrência em caso de pressão.

  • Fratura: Significa a maneira como o mineral se parte, exceto aquelas controladas pelas propriedades de clivagem e partição. Este processo ocorre devido a força das ligações químicas que são semelhantes e, consequetemente, induzidas a "caminhar" sempre na mesma direção e, contudo, o rompimento não ocorre ao longo de nenhuma direção cristalográfica em particular.
  • Dureza: Significa a resistência de um mineral em relação ao contato com um objeto mediante um risco, sendo uma das mais importantes propriedades para a identificação de muitos minerais. É importante ressaltar que quanto mais resistentes forem as ligações químicas mais duro é o mineral e, consequentemente, tem a capacidade de traduzir a facilidade ou dificuldade com que um mineral se desgasta quando submetido à ação abrasiva da água, do vento e do gelo nos processos de erosão e transporte.
  • Tenacidade: Significa uma medida da coesão de um mineral, ou seja, a sua resistência a ser quebrado, esmagado, dobrado ou rasgado. A tenacidade não guarda necessariamente relação com a dureza. O exemplo clássico dessa diferença é o Diamante, que possui dureza muito elevada, mas tenacidade relativamente baixa, quando submetido a um impacto.
  • Densidade Relativa: Definida como a relação entre o peso do mineral e o peso de um volume igual de água pura. A densidade relativa é característica para cada mineral, e depende basicamente de dois fatores: os elementos químicos que constituem o mineral e a maneira como estes elementos estão arranjados dentro da estrutura cristalina.
  • Magnetismo: Materiais que apresentam a propriedade de ser atraídos por um imã são chamados de ferromagnéticos. O número de minerais que apresentam esta propriedade é muito pequeno. Dentre os minerais comuns na natureza, apenas a Magnetita e a Pirrotita apresentam esta propriedade. Portanto, quando presente em um mineral, o magnetismo é de extrema utilidade na identificação.
  • Cor: Esta é provavelmente a primeira propriedade física a chamar a atenção quando alguém examina um mineral. O que nosso cérebro interpreta como cor é, na verdade, o resultado da absorção seletiva de determinados comprimentos de onda da luz que atravessa o mineral. Os comprimentos de onda que não são absorvidos tornam-se dominantes no espectro que emerge do mineral, e a combinação destes comprimentos de onda é o que é percebido como cor.
  • Traço: É definido como a cor do pó fino de um mineral. A observação do traço de um mineral é geralmente feita atritando-se o mineral contra uma superfície de porcelana não polida. Embora a cor de um mineral seja frequentemente variável, o seu traço tende a ser relativamente constante, e portanto é uma propriedade extremamente útil na identificação do mineral.
  • Brilho: Refere-se à aparência do mineral à luz refletida.

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